Dirigentes da
oposição acusaram o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de "suspender
garantias" constitucionais e apelam a novas manifestações, depois de o
Governo ter anunciado que deu instruções para impedir os protestos não
autorizados.
"Este é um
Governo frágil (...) demonstra Maduro quando pretende dizer aos venezuelanos
que vai suspender as garantias. À conta de quê? Isso é uma suspensão de
garantias sem dizê-lo abertamente", afirmou o opositor Leopoldo López em
conferência de imprensa.
Pelo menos duas
pessoas morrerem na sequência de uma manifestação para protestar contra o
Governo em Caracas que degenerou em confrontos de um grupo de encapuzados com a
polícia.
Uma terceira pessoa
morreu noutros incidentes no município de Chacao.
"Assim como
condenamos os atos de violência, dizemos aos venezuelanos que a luta continua e
fazemos um apelo a todas as famílias da Venezuela a que nos mantenhamos firmes
na luta", acrescentou.
Porta-vozes da
oposição alegaram que as situações de violência descontrolada na quarta-feira
na capital deveram-se a um ato planeado do Governo para desacreditá-los.
O Presidente
Nicolas Maduro repudiou a violência que ocorreu em várias partes do país e
afirmou que nessas altercações, além dos autores materiais houve também autores
intelectuais, denunciando um alegado "reaparecimento nazi-fascista” na
Venezuela.
O líder da oposição
e ex-candidato presidencial Henrique Capriles também condenou a violência e garantir
que os incidentes não podem manchar a manifestação realizada de modo pacífico.

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