O presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, garantiu que o apagão que deixou metade do país e a
capital às escuras no começo de dezembro foi uma sabotagem da oposição que
disparou tiros contra uma linha de transmissão de alta tensão.
Há duas semanas,
pouco mais da metade do país ficou sem energia apenas seis dias antes de
eleições municipais, que serviram de termômetro para a popularidade de Maduro
após oito meses na Presidência.
Foi a segunda
interrupção do fornecimento de eletricidade em três meses, e o governo liderado
pelo sucessor do falecido Hugo Chávez voltou a culpar a oposição de forjar um
ato de sabotagem para evitar as eleições.
"Dias antes
das eleições, atacaram uma linha de transmissão. Já está comprovada toda a
sabotagem", disse Maduro durante um evento para lembrar os 183 anos da
morte de Simón Bolívar, determinante para a independência de vários países
latino-americanos do domínio da Espanha.
"Com um
disparo arrebentaram uma linha importante para deixar o país sem luz",
explicou o presidente diante de alguns chefes de Estado de países caribenhos
que também participarão de uma cúpula da aliança petroleira Petrocaribe.
O ministro do
Interior e Justiça da Venezuela, Miguel Rodríguez, já havia manifestado a
teoria de que um franco-atirador teria sido o causador do apagão.
Os apagões são
comuns em diversas cidades da Venezuela devido a problemas com a geração
hidroelétrica, de onde provém, aproximadamente, 64 por cento de seu
fornecimento.
@PortuNoticias com © Reuters
| Agencia de noticias no Reino Unido
0 comentarios:
Que opinas deste artigo?
Diz-nos o que pensas...