PortuNoticias | Venezuela pede aos turistas que levem artigos de higiene

quarta-feira, 1 de abril de 2015


A Câmara de Turismo do Estado venezuelano de Mérida, 770 quilómetros a sudoeste de Caracas, pediu hoje a quem pretenda viajar para aquela região que leve papel higiénico e sabonetes, devido à escassez desses bens nos hotéis. 

"Alguns prestadores de serviços têm que recorrer a esta estratégia devido à escassez de materiais para hotéis e pousadas. Estamos a passar pela vergonha de ter que dizer aos hóspedes que tragam papel higiénico e sabonetes", disse o Presidente da Câmara de Turismo de Mérida. Gerardo Montilla falava aos jornalistas, em Mérida, no âmbito de um balanço dos preparativos para acolher algumas dezenas de milhares de cidadãos que nos próximos dias visitarão aquela localidade, fazendo dela uma das regiões mais procuradas pelos venezuelanos durante a Semana Santa.

O atarca acrescentou que a falta de artigos de higiene motivou o pedido de reuniões urgentes com representantes do Ministério do Turismo, do governo do Estado de Mérida, da Superintendência de Preços Justos e da Guarda Nacional (polícia militar) para exposição dos problemas que afetam o setor turístico, designadamente a "falta de abastecimento e insegurança". Esses pedidos não tiveram resposta, lamentou. 

Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas de dificuldades para se conseguirem produtos essenciais como leite, óleo, café, açúcar, margarina, papel higiénico, lâminas de barba, champô, sabonetes e preservativos, entre outros.

Alguns produtos, considerados "não básicos" ou "não prioritários", estão também em falta, como sejam acessórios para automóveis, papel e tecidos. Diariamente os supermercados registam grandes filas de clientes à procura de produtos que muitas vezes são comprados na totalidade sem chegarem a ser colocados nas prateleiras.

Alguns cidadãos recorrem frequentemente a aplicações para telemóveis, para saber onde se podem encontrar os produtos que escasseiam e para avisar os amigos da sua existência em determinado sítio. Para conseguir os produtos os venezuelanos gastam diariamente horas nas filas de estabelecimentos comerciais.

#PortuNoticias Prensa Internacional com © Correio da Manhã
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