O presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira (31) que decretou que a
cada 9 de março se celebre o “dia do anti-imperialismo bolivariano” em seu
país, pois nesse dia o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aprovou um
decreto no qual se declara a Venezuela uma ameaça para a segurança americana.
“Não esqueceremos
jamais e a cada 9 de março nós estaremos lembrando o dia do anti-imperialismo
bolivariano na Venezuela”, disse o governante durante seu programa de rádio e
televisão "En Contacto con Maduro".
O presidente
venezuelano comentou que “Obama quis em um dia 9 de março passar para a
história da Venezuela como o primeiro chefe de um império” que declara seu país
como uma ameaça aos Estados Unidos.
Nicolas Maduro comentou
ainda que, com o decreto americano, Barack Obama conseguiu “que se erguesse uma
onda de indignação mundial contra sua decisão errada, errática”.
Barack Obama
declarou no último dia 9 de março que a situação na Venezuela é “uma ameaça
extraordinária à segurança nacional” dos Estados Unidos e anunciou também uma
ampliação das sanções a sete funcionários do governo venezuelano considerados
responsáveis de violações dos direitos humanos.
Por causa do
anúncio de Washington, o governo venezuelano promove, desde meados de março,
uma campanha para coletar a assinatura de pelo menos 10 milhões dos 30 milhões
de habitantes da Venezuela para exigir a derrogação do decreto.
Nicolas Maduro
reiterou que entregará a Barack Obama essas assinaturas quando ambos se
encontrarem na Cimeira das Américas de meados de abril no Panamá.
#PortuNoticias Prensa Internacional com © Globo
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