O Governo
venezuelano entregou hoje uma nota de protesto contra o decreto do Presidente
norte-americano Barack Obama, que declara a Venezuela um "risco inusitado
e extraordinário" para os Estados Unidos.
Segundo um
comunicado do Ministério de Relações Exteriores da Venezuela, o documento foi
entregue pela ministra Delcy Rodríguez na Embaixada dos Estados Unidos em
Caracas e exige "a pronta derrogação do decreto".
Por outro lado,
sublinha que "as amostras de solidariedade do mundo" para com
Caracas, "chamam à reflexão do Governo norte-americano e da sua
Presidência, para que cessem as agressões contra a Venezuela e se reverta a
execução dessa ordem".
"No total,
120 países, 26 deles da América Latina, e 10 organismos internacionais,
manifestaram apoio à República Bolivariana da Venezuela, considerando que o
decreto emitido pelo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, contra a
Pátria de (Simón) Bolívar, viola absolutamente o direito internacional",
refere a nota.
Durante uma
conferência de imprensa realizada hoje em Caracas, a ministra explicou que o
Governo venezuelano quer "um diálogo baseado no respeito entre os estados
e no princípio de igualdade soberana" com os EUA.
Segundo Delcy
Rodríguez, durante a VII Cimeira das Américas, a realizar em abril, no Panamá,
o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, entregará à delegação
norte-americana "10 milhões de assinaturas de venezuelanos"
solicitando que o decreto seja derrogado e cessem as sanções contra funcionários
do Governo de Caracas.
No passado dia 09
de março, Barack Obama ordenou a aplicação de novas sanções a sete altos
responsáveis venezuelanos, atuais e antigos, acusados de violação dos direitos
humanos.
As sanções a
aplicar aos sete altos responsáveis venezuelanos, entre os quais o
diretor-geral dos serviços secretos e o diretor da polícia nacional, incluem a
proibição de entrada nos Estados Unidos e congelamento de bens.
Obama declarou
igualmente que existe uma situação de "emergência nacional" nos
Estados Unidos devido ao "risco inusitado e extraordinário" que
representa a situação na Venezuela para a segurança norte-americana.
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Prensa Internacional com © Diário de
Noticias

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