PortuNoticias | Venezuela retoma as fiscalizações de preços nos estabelecimentos comerciais

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014


A Venezuela retomou as ações de inspeção e fiscalização de diferentes estabelecimentos comerciais do país para verificar se os comerciantes estão a cumprir a nova Lei Orgânica de Preços Justos.

"Hoje vamos inspecionar locais comerciais de todo o país para garantir o cumprimento da lei", anunciou na sua conta no Twitter a superintendente de direitos económicos, Andreina Tarazon, sem precisar quais as áreas de atividade que seriam inspecionadas.

As fiscalizações estão a ser efetuadas por funcionários da Superintendência Nacional para a Defesa dos Direitos Sócios-Económicos, organismo criado recentemente pelo governo venezuelano para regular o processo de fiscalização, supervisão de custos e determinação de margens de preços e lucros para os produtos e serviços no país.

A 23 de janeiro último o governo venezuelano publicou na 'Gaceta Oficial' N.º 40.340 (correspondente ao Diário da República, em Portugal) a nova Lei Orgânica de Preços Justos.

A nova legislação estabelece que serão sancionados com uma pena até dez anos de prisão, os cidadãos que incorram em açambarcamento de produtos e os vendam de forma especulativa.

Por outro lado, quem importe bens nocivos será condenado com uma pena de entre seis a oito anos de prisão e quem vender alimentos ou bens fora de prazo será multado com o equivalente a 10.000 unidades tributárias (125.800 euros ao valor atual de 107 bolívares por unidade tributária).

Quem retiver ou ocultar produtos para causar escassez bens ou distorções nos preços incorre numa pena de prisão de oito a dez anos.

A legislação prevê ainda que os estabelecimentos comerciais envolvidos em quaisquer destes delitos sejam multados pelo valor corresponde ao máximo de 50.000 unidades tributárias e sejam alvo de "uma medida de ocupação temporária de até 180 dias".

Em caso de reincidência, as autoridades poderão encerrar definitivamente os armazéns, depósitos ou estabelecimentos comerciais infratores e proceder à suspensão do Registo Único de Pessoas que Desenvolvem Atividades Económicas.

Na Venezuela, um número importante de estabelecimentos comerciais, nomeadamente supermercados, padarias e restaurantes, são propriedade de imigrantes portugueses radicados no país.


PortuNoticias com © Lusa | Felipe Gouveia | Agencia de noticias de Portugal
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