O presidente da Assembleia
Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, estreou o seu programa no canal
estatal VTV com a visita do chefe de estado, Nicolás Maduro, e acusações ao
opositor Leopoldo Lopez de causar violência.
"Houve um
incidente no aeroporto, o problema é que o ego de Leopoldo López não cabe num
avião da Conviasa (...). Começou até a bater nos funcionários do aeroporto.
Temos a informação precisa de que será interposta perante a Procuradoria-Geral
da República por agressões e violação da lei da aviação”, afirmou.
Diosdado Cabello
referia-se a um incidente no aeroporto de Maiquetía, em Caracas, quando Leopoldo
López tentou viajar para o estado Táchira (oeste) e alegadamente foi impedido
por funcionários, tendo sido anunciada a suspensão do voo.
Além de atacar a
oposição e especialmente o líder do partido Vontade Popular (VP), Leopoldo López,
o chefe do parlamento disse que os adversários do Governo estão divididos em
seis partes e que já esqueceram a chamada "Unidade".
Depois de quase uma
hora de programa, em que Diosdado Cabello reconheceu a sua falta de experiência
como apresentador, o Presidente Nicolás Maduro surpreendeu-o no estúdio e
felicitou-o pelo programa.
O Presidente da
Venezuela anunciou que vai elaborar normas "muito estritas" contra o
que diz ser o sensacionalismo da imprensa e para impedir que quem viva no
estrangeiro seja proprietário de algum meio de comunicação social.
“Vão-me chamar de
ditador, mas não me importo. Eu vou fazer um conjunto de normas, muito
estritas, para acabar com o sensacionalismo, a campanha, a propaganda que se
enche e se alimenta do sangue, da morte e quem a promove", disse.

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