As estradas das principais cidades de oito dos 24 estados da Venezuela
foram bloqueadas por grupos de opositores da revolução bolivariana professada
pelo governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Testemunhos de residentes, imprensa e autoridades locais dão conta de
que os bloqueios afetam os estados de Táchira, Carabobo, Barquisimeto, Arágua,
Zúlia, Anzoátegui, Mérida e Miranda, no âmbito dos protestos que desde há 12
dias se realizam no país, por diversos motivos, entre eles a insegurança, a
violência, a inflação, a escassez de produtos e medicamentos.
Em Caracas, os bloqueios obrigaram o metropolitano a suspender serviços
complementares de transporte de superfície com autocarros.
Ao começo da manhã de hoje (tarde em Lisboa) estava parcialmente
bloqueada a estrada antiga que liga a capital venezuelana a La Guaira (norte) e
a Guarenas (leste).
O presidente da Câmara Municipal de El Hatillo, o opositor David Smolansky,
condenou a colocação de barricadas nas estradas, ao mesmo tempo que instou os
manifestantes "à sensatez", e a manifestações pacíficas.
"Uma coisa são os protestos pacíficos, não violentos e inteligentes
e outra é que nos próprios nos prejudiquemos. Temos pessoas que devem ser
atendidas por emergência, médicos que devem atender a pacientes", disse.
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