O presidente da
República, Nicolás Maduro, ordenou durante um Conselho de Ministros celebrado
no Palácio de Miraflores, “colocar 440 milhões de dólares para um leilão na
próxima segunda-feira” [10 de fevereiro], baixo a direção do Centro Nacional de
Comércio Exterior (Cencoex) e em coordenação com o Banco Central de Venezuela
(BCV).
“Disse aos
ministros Alejandro Fleming e Rafael Ramírez que coordenem com o Banco Central
baixo a direção do Cencoex, colocar 440 milhões de dólares para um leilão na
próxima segunda-feira e regularizar a partir de ali todos os leilões em todas
as segundas-feiras por 220 milhões de dólares, e inclusive até poder ser ainda
mais em algumas oportunidades”, afirmou.
Na atualidade
Alejandro Fleming foi nomeado presidente do novo Centro Nacional de Comércio
Exterior (Cencoex) e Rafael Ramírez é vice-presidente pela área económica e
presidente da petrolífera nacional PDVSA.
Nicolás Maduro
acrescentou que agilizarão a obtenção de divisas através do Sistema
Complementar de Administração de Divisas (Sicad) por parte de todos os
sectores, “baixo a proteção social da revolução vamos construindo um sistema
cambial que permita que as divisas da República sejam investidas e produzam
riquezas para o país, não para quatro mãos inescrupulosas de ladrões e
parasitas”.
Afirmou que o
Cencoex “cada vez vai tomando mais força e deve melhorar ainda mais com o apoio
de todos”. Detalhou que na proxima segunda-feira deverá entrar “em funções” o
Sicad e “tudo isto pára que a economia siga procurando seus equilíbrios ótimos
e vamos procurando os pontos de crescimento da economia, da nossa riqueza e da
distribuição justa da riqueza”.
O chefe de Estado
agregou que “detectaram-se irregularidades, gente rara por aí que está
movimentando-se para furar o sistema Sicad e roubar a República. São dólares da
República. Estavam a cobrar às pessoas, 4 ou 5 bolívares por dólar. As máfias
que penetram tudo foram detectadas a tempo”.
“No mês de janeiro
já o tinha dito ‘nem um dólar para bandidos’, no mês de fevereiro a consigna é
a mesma (…). Há [setores] privados que se especializam em determinadas áreas,
[sejam] bem-vindos para trabalhar, determinar o campo de trabalho de cooperação
e fazê-lo sem burocracia”, afirmou.
Adé Caldeira | Atualidades, informações, agenda e noticias portuguesas
na Venezuela
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