PortuNoticias | Ex-candidato venezuelano desvincula-se de ações de grupo da oposição

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014


O ex-candidato da oposição Henrique Capriles Radonski desvinculou-se de um grupo de opositores que convocou ações de rua, incluindo uma marcha para pedir a renúncia do Presidente Nicolás Maduro, por não acreditar em saídas violentas ou golpes de Estado.

"Não vamos participar nisso (…) a nossa agenda é social, a saída é social. Não acreditamos nem em saídas violentas, nem em saídas por golpes de Estado", disse o ex-candidato à presidência da Venezuela.

Capriles Radonski, que é atualmente governador do Estado venezuelano de Miranda, falava durante um encontro com cidadãos, durante o qual sublinhou que os convocadores são um setor da oposição que atua à margem da coligação opositora Mesa de Unidade Democrática.

"Onde estão os pobres nisto tudo? Não há nada e nós não vamos participar, porque não vamos cair outra vez, nem nos vamos deixar levar por coisas. A história repete-se outra vez. Estamos construindo um projeto que inclua todos os pobres, a imensa maioria do país", disse, fazendo alusão indireta aos acontecimentos que em abril de 2002 afastaram temporariamente o falecido Presidente Hugo Chávez do poder.

No último domingo centenas de pessoas participaram numa assembleia de cidadãos, em Caracas, convocada pela oposição venezuelana, durante a qual questionaram as políticas governamentais desde a chegada ao poder de Hugo Chávez, há 15 anos, a 02 de fevereiro de 1999.

Durante a iniciativa, que a oposição designou de primeira jornada para mudar o país, os participantes deram opinião sobre as alternativas para a saída da crise e as ações a desenvolver para "restabelecer" a democracia e promover uma viragem de regime.

Uma marcha de protesto, no próximo dia 12 de fevereiro, dia da juventude, marca o arranque das iniciativas que a oposição diz ser "a saída".

"Isto é um chamamento à rebeldia", disse a deputada Maria Corina Machado, que também subscreveu a convocatória. "Não nos calarão", garantiu. "Que nos chamem rebeldes, mas defendamos a Venezuela!".

A marcha foi também convocada por Leopoldo López, coordenador do partido opositor Vontade Popular e pelo presidente da Câmara Metropolitana de Caracas, António Ledezma.

PortuNoticias com © Lusa | Felipe Gouveia


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