O presidente da
Fundação estatal venezuelana Villa do Cinema, José Antônio Varela, qualificou
de recorde a produção cinematográfica de 2013 na Venezuela e a grande presença
de espectadores às salas de cinema.
Bolívar, o homem
das dificuldades
Cena do filme
Bolívar, o homem das dificuldades. É o último dos seis filmes da "Coleção
Libertadores"
Durante uma
entrevista no programa de TV Contragolpe, Varela informou sobre a produção de
30 longa metragens e um milhão de espectadores, cifra que coloca o cinema
venezuelano em seu momento máximo.
O especialista
avaliou que em torno do cinema existe o mito de que é um grande negócio e
precisa de grandes investimentos, algo válido para o cinema de Hollywood e da
Índia, por exemplo, a seu modo de ver muito realizáveis, mas que em países como
Venezuela responde a uma forte política de estado.
“A grande força do
cinema nacional tem que ver com uma política de estado que começa com o
nascimento do Ministério da Cultura e com uma concepção do governo
revolucionário do cinema como uma expressão cultural popular”, declarou.
Para 2014, adiantou
Varela, os venezuelanos poderão desfrutar dos filmes Corpus Christi, obra do
criador César Bolívar; Lei de fuga, de Ignacio Márquez, e Gaspar Mendoza, filme
de Julián Balam, propostas que continuarão fomentando o desenvolvimento do
cinema no país.
Sobre uma das mais
recentes produções, “Bolívar, o homem das dificuldades”, Varela assinalou que
esse filme deu à Villa do Cinema muitas satisfações, o qual supera os mais de
200 mil espectadores nas apresentações de diferentes salas venezuelanas.
Sobre as razões
dessa grande acolhida, além de sua qualidade cinematográfica, assinalou que em
todos os venezuelanos há uma relação amorosa com o Libertador e está presente à
vida de todo o povo.

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