O Presidente da Venezuela disse hoje que a morte do seu antecessor
Hugo Chávez e a "guerra económica" de setores da oposição fizeram de
2013 um ano "muito duro e complexo", embora o “chavismo” se tenha
reafirmado como maioria.
"Este foi um
ano de combate, batalha e ensino, que demonstrou o que muita gente já sabe: o
‘chavismo’ está vivo e é uma força social maioritária, que será determinante no
resto século XXI para a nova América Latina e Caraíbas que estão a
surgir", disse Nicolás Maduro, numa conferência de imprensa no palácio
presidencial de Miraflores.
Num balanço de
2013, O chefe de Estado venezuelano disse que foi um ano "de paz, de
lealdade e de amor do povo, que se sobrepôs à dor, venceu campanhas mediáticas,
a guerra económica e todas as tentativas de desestabilização".
Maduro destacou a
"vitória heroica" nas eleições presidenciais de 14 de abril e o
triunfo do “chavismo” nas municipais de 8 de dezembro.
Por outro lado,
disse que 2013 foi também um ano em que o seu Governo foi "acossado
permanentemente" com uma guerra económica, psicológica, mediática e
política, impulsada por uma oposição que estava convencida que poderia, com os
Estados unidos, acabar com a revolução.
"Tudo o que se
fez foi para que a Venezuela retrocedesse e tivesse um crescimento
negativo", disse, ao mesmo tempo que lamentou os mais de 50% de inflação
registados desde janeiro no país, que atribuiu a uma "bolha
artificial".
"Sem a guerra
económica teríamos tido uma inflação de um dígito, a mais baixa dos últimos 100
anos", disse.
Segundo Nicolás
Maduro 2014 será um ano para fortalecer a nova estrutura económica do país,
cujos resultados se verão já nos primeiros três meses do ano, um trimestre que
disse será "bom, muito bom, para o crescimento, expansão e para controlar
a inflação especulativa, induzida".

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