PortuNoticias | Venezuela recorre à CELAC para garantir abastecimento de produtos que escasseiam

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014


O Presidente Nicolás Maduro anunciou em Cuba, que o seu governo e vários países da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) chegaram a acordo para abastecer a Venezuela com produtos que escasseiam no mercado nacional.

"São acordos para garantir o abastecimento dos bens de capital, dos serviços, de alimentos para o nosso povo. Estamos rompendo 'amarras' com fornecedores ladrões do mundo, empresários ladrões da Venezuela e do mundo", disse.

O Presidente da Venezuela falava aos jornalistas em Cuba, onde se deslocou para participar na II Cimeira de Chefes de Estado da CELAC.

"Não nos vão chantagear. Estamos rompendo amarras com todos e estamos criando novos fornecedores em países aliados estratégicos", frisou.

O Presidente venezuelano frisou ainda que 2014 será um ano de "muito avanço" e de "alterações económicas necessárias para beneficiar e proteger o povo" na Venezuela. Também disse que será um ano "de muito trabalho e prosperidade", com o propósito de "conseguir novos equilíbrios, romper com a corrupção e o lixo da burguesia parasitária".

Entretanto o ministro venezuelano de Petróleo e Minas, Rafael Ramírez, anunciou que a Venezuela assinou, em Havana, Cuba, vários acordos de cooperação energética com o Uruguai e a Argentina, para "complementar o abastecimento de alimentos" no seu país.

"Da fatura petrolífera que temos com o Uruguai poderá destinar-se metade, através do Fundo (bilateral) Bolívar Artigas, para trazer ao nosso país os alimentos que façam falta", disse.

Ramírez, que é também presidente da empresa estatal Petróleo da Venezuela SA e vice-presidente venezuelano para a àrea Económica precisou que a Venezuela prevê enviar 20 mil barris diários de petróleo à refinaria La Teja de Montevideu.

"Esta negociação traduz-se em 160 milhões de dólares anuais. De maneira que com a metade dessa fatura, que anteriormente iria ser financiada a longo prazo, vamos ter a possibilidade de trazer, a curto prazo, alimentos e outros produtos diretamente da irmã República do Uruguai", disse.

Rafael Ramírez precisou ainda que o Presidente Nicolás Maduro e a sua homóloga da Argentina, Cristina Fernández, chegaram a um acordo para que os "mecanismos petrolíferos" em vigor entre ambas nações "se convertam num instrumento para exportar produtos para a Venezuela e satisfazer as necessidades" dos cidadãos "em alguns rubros" que apresentam problemas de abastecimento.

PortuNoticias com © Lusa | Felipe Gouveia | Agencia de noticias de Portugal


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