As candidaturas
para uma nova edição do Concurso Ideias de Origem Portuguesa e do Prémio de
Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, que compõem a iniciativa FAZ são
promovidas pela Fundação Calouste Gulbenkian e a COTEC Portugal.
O objetivo da
fundação e da COTEC (Associação Empresarial para a Inovação) consiste em “aproximar
a diáspora portuguesa do seu país” e as candidaturas estarão abertas até 31 de
março deste ano em www.ideiasdeorigemportuguesa.org e www.cotec.pt/diaspora,
indica a organização em comunicado.
Com o concurso
Ideias de Origem Portuguesa pretende-se “encontrar projetos de Empreendedorismo
Social que façam a diferença nas áreas do Ambiente e Sustentabilidade, do
Diálogo Intercultural, do Envelhecimento e da Inclusão Social”, lê-se no
documento.
“Para participar só
é necessário constituir uma equipa que integre um português ou lusodescendente
residente no estrangeiro e submeter um vídeo ilustrativo da ideia que propõe”,
refere a organização.
Na primeira edição,
promovida pela Gulbenkian em 2010, a ideia vencedora foi “Requalificação a
Custo Zero” que se materializou no projeto Arrebita!Porto, atualmente a
trabalhar na reabilitação de um edifício devoluto da Ribeira, no Porto.
Na segunda edição,
foram premiados três projetos: Orquestra XXI, que reúne músicos portugueses
espalhados pelas melhores orquestras do mundo para tocar com regularidade em
Portugal; Fruta Feia, projeto de combate ao desperdício alimentar que criou uma
cooperativa de consumo para distribuir fruta e legumes que não são vendidos
apenas por razões estéticas; e o Rés-do-Chão, projeto que dinamiza os pisos
térreos de edifícios desocupados, aproveitando esses espaços para promover
indústrias criativas locais.
Quanto ao Prémio
Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, promovido pela COTEC Portugal
desde 2007, e que conta com o alto patrocínio do Presidente da República, o
objetivo é “distinguir os portugueses que, pela sua ação empreendedora e
inovadora, se notabilizaram fora de Portugal nas suas respetivas atividades
empresariais, mas também a nível social ou cultural”.
Na última edição,
Mapril Baptista, emigrante em França e proprietário da marca Les Dauphins,
líder em venda de ambulâncias, com cerca de 98% de quota de mercado na Île de
France e 50% em todo o país, foi o vencedor do prémio.
Uma menção honrosa
distinguiu Teresa Lundahl, residente na Suécia, onde fundou a Mateus Stock AB,
uma empresa que combina 'design' moderno com artesanato tradicional português,
através da produção de peças de cerâmica exclusivas e produzidas à mão em
Portugal.
A última edição
deste Prémio reuniu 155 candidaturas, um número recorde, tendo-se destacado a
participação inédita de candidatos da Índia, Malásia, República Checa e
Venezuela.
Os países com uma
forte participação das comunidades portuguesas neste prémio são os Estados
Unidos, França, e Brasil, sendo os setores mais representados o
empresarial/financeiro, seguido dos da restauração/turismo,
educação/investigação/ciência e indústrias criativas.
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