Venezuela: “Não queremos os CLAP, eles roubam a comida do povo”, gritavam os
manifestantes no bairro de La Califórnia, no Leste de Caracas.
O transporte público
de metro e autobus na zona foi suspenso por medidas de segurança.
As mulheres
polícias estavam na linha de frente para conter as centenas de manifestantes. As brigadas anti
distúrbios lançaram bombas de gaz lacrimogéneo e perdigões. Um ferido na perna.
O Presidente Nicolás Maduro declarou na semana passada: “Todo o poder para
os CLAP e somente para os CLAP. Primeiro os CLAP e depois os demais”, em
pronunciamento obrigatório de radio e televisão.
Os 8.000 CLAP têm a função da distribuição dos alimentos de primeira
necessidade “casa por casa” e são conformados por militantes do movimento
feminista bolivariano UNAMujer, as secções políticas das Unidades de Batalha
Hugo Chávez (UBCH) e os Conselhos Comunais Revolucionários.
Os supermercados privados não poderão mais
vender produtos a preços regulados pelo Estado mas somente os CLAP. As redes de supermercados, muitas delas
com gerência portuguesa, já estão a tomar previsões de informação aos seus
clientes.
Os cidadãos têm denunciado que para poder receber o seu “saco de comida” mensual,
os CLAP obrigam a preencher formulários com varias preguntas sobre “as suas
opiniões politicas, as suas preferências ao modelo do processo revolucionário
bolivariano e se tem militância no partido chavista”.
A população teme que quem assinou a favor do Referendo Revocatório contra o
Presidente Maduro, deixe de receber o seu “saco de comida”.
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