Portugueses e
luso-venezuelanos informaram que começou a distribuição “casa por casa” do saco
de comida para um mês.
O saco é distribuído Comités Locais de Abastecimento e
Produção (#CLAP) e é composto, segundo os casos, de:
● 1 kg de feijão preto
● 1 kg de leite em pó
● 1 litro de óleo vegetal
● 1 kg de arroz
● 1 kg de açucar
● 1 kg de farinha de
milho pré-cozida
O Presidente
Nicolás Maduro declarou na semana passada: “Todo o poder para os CLAP e somente
para os CLAP. Primeiro os CLAP e depois os demais”, em pronunciamento
obrigatório de radio e televisão.
Os 8.000 CLAP têm
a função da distribuição dos alimentos de primeira necessidade “casa por casa”
e são conformados por militantes do movimento feminista bolivariano UNAMujer,
as secções políticas das Unidades de Batalha Hugo Chávez (UBCH) e os Conselhos
Comunais Revolucionários.
Os
supermercados privados não poderão mais vender produtos a preços regulados pelo
Estado mas somente os CLAP. As redes de supermercados, muitas delas com gerência
portuguesa, já estão a tomar previsões de informação aos seus clientes.As redes de supermercados, muitas delas com gerência portuguesa,
já estão a tomar previsões de informação aos seus clientes.
Os cidadãos têm
denunciado que para poder receber o seu “saco de comida” mensual, os CLAP
obrigam a preencher formulários com varias preguntas sobre “as suas opiniões
politicas, as suas preferências ao modelo do processo revolucionário
bolivariano e se tem militância no partido chavista”.
A população teme
que quem assinou a favor do Referendo Revocatório contra o Presidente Maduro,
deixe de receber o seu “saco de comida”.
■ “Somos vetores na divulgação de valores
lusos em Venezuela”
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