O Presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que o Governo vai ativar no sábado um plano
de pacificação para combater a criminalidade e disse ter informações do plano
da "direita" para entregar droga a criminosos que atuam contra o
Estado.
"No sábado
vamos apresentar e ativar o plano nacional de pacificação social, vamos entrar
num processo de pacificação social mais profundo, urgente e necessário",
disse Nicolás Maduro.
O Presidente da
Venezuela falava nas celebrações no 22.º aniversário do golpe liderado por Hugo
Chávez no quartel de Montaña, oeste de Caracas, onde estão depositados seus
restos mortais do antigo Presidente, que morreu, vítima de cancro, em 2013.
Nicolás Maduro
explicou que o plano pretende "ir ao fundo" das causas da
criminalidade, incluindo a família, e apelou a quem tenha armas para que as
entreguem.
Nicolás Maduro
acrescentou também que um grupo criminoso desafiou o Governo, embora o
Executivo esteja preparado para enfrentar quem pretende boicotar o plano, sendo
que o fará "respeitando a Constituição".
Na posse do
Executivo estão, contudo, informações de que a "direita" financiada
pelos narcotraficantes da Colômbia está a distribuir droga, nomeadamente crack,
pelos grupos criminosos para que atuem contra o Governo e cometam homicídios no
país.
Dados oficias de
2013 dão conta que a violência na Venezuela provocou 11.000 mortos, números que
as organizações não-governamentais aumentam para 25.000, mas que não são
reconhecidos pelo poder político.
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