[17/02/2014] Organizações portuguesas enviaram à embaixada da Venezuela em Lisboa
mensagens de solidariedade para com o povo e o Governo do país na sequência da
violência que já provocou mortos e dezenas de feridos no país.
"Nas missivas podem ler-se palavras de apoio às ações que tem
tomado o Presidente Nicolás Maduro para combater o plano de conspiração da
oposição venezuelana que pretende gerar desestabilização e mortes no país"
explica um comunicado divulgado pela representação diplomática.
Segundo a Embaixada da Venezuela em Lisboa, as notas de solidariedade
foram enviadas pelo "Partido Comunista Português (PCP), pelo Conselho
Português para a Paz e a Cooperação, pela Cooperativa Mó de Vida e pessoas
afins ao processo revolucionário" venezuelano.
"O PCP condenou a campanha de violência e os atos de vandalismo
perpetrados por grupos de cariz neofascita que provocaram mortes e destruição a
bens públicos (…) o PCP denuncia os objetivos antidemocráticos e golpistas
desta campanha desestabilizadora levada a cabo contra a Revolução Bolivariana,
por forças reacionárias e a direita venezuelana, articuladas e apoiadas pelo
imperialismo norte-americano", explica.
O documento precisa que o PCP expressa solidariedade a Nicolás Maduro,
destacando que a violência ocorre num momento em que a Venezuela promove a melhoria
das condições de vida da população e intensifica as medidas de combate à
especulação e à guerra económica.
Por outro lado o Conselho Português para a Paz e a Cooperação condenou
as ações de violência e manifestou "solidariedade com o povo venezuelano
na sua valente luta para defender a revolução bolivariana e os sucessos obtidos
em matéria económica, cultural e social".
"O CPPC alerta para a gravidade da situação e apela à solidariedade
de todos os democratas e organizações progressistas para com o povo venezuelano
e as suas importantes conquistas (…) perante as ameaças de recrudescimento de
renovadas ingerências externas", explica.
Por outro lado a Cooperativa Mó de Vida condenou o "tratamento
mediático que alguns meios (de comunicação social) portugueses deram a estas
ações violentas" os quais "ocultaram fatos importantes com o objetivo
de induzir uma opinião” porque esses meios “estão com as mesmas forças que
tentam desestabilizar o processo venezuelano".
Segundo o comunicado, a Mó de Vida manifestou "total solidariedade
às vitimas que nada fizeram para que isto acontecesse, aos movimentos sociais
venezuelanos e ao povo que luta por defender as conquistas alcançadas com este
processo (bolivariano)".
O documento conclui explicando que o embaixador da Venezuela em Lisboa,
general chefe Lucas Rincón Romero, agradeceu a solidariedade manifestada e as
constantes expressões de apoio ao processo revolucionário e socialista
venezuelano.
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