PortuNoticias | Lideres políticos opositores convidam venezuelanos a assembleias de rua para “sair do desastre” do governo de Nicolás Maduro

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014


A deputada, Maria Corina Machado, do movimento “Vente Venezuela”, o líder de “Voluntad Popular”, Leopoldo Lopez, e deputados da “Movida Parlamentaria” (todos opositores ao governo oficialista venezuelano) organizaram esta quinta-feira 23/01 uma conferencia de imprensa para celebrar o “23 de enero de 1958”, data na qual caiu o regime do ultimo ditador venezuelano, Marcos Jimenez Perez, e abriu caminho à democracia na Venezuela.

Leopoldo Lopez chamou ao “levantamento”, mas aclarou que “levantamento” significa "primeiro que nada o levantamento da consciência, o levantamento de nosso espírito de luta, de nossa vocação de mudança", "para que não mal interpretem".

Por sua vez a deputada à Assembleia Nacional, María Corina Machado, ratificou o apelo à população de encontrarem-se nas ruas. "A partir de manhã (hoje) chamamos à mobilização de todos os sectores para elevar nossas vozes, como dizia (Rómulo) Betancourt, na rua é onde o povo se reconhece e reconhece sua força", disse a parlamentaria.

María Corina Machado manifestou que depois deste apelo "o seguinte é estimular as ruas de luta cívica e responsável".

Leopoldo López informou que a partir do domingo 2 de fevereiro iniciarão no país um ciclo de assembleias de rua, com um tema a discutir: "A saída? Qual é a saída a este desastre [na Venezuela]?".

Os representantes da oposição responsabilizaram o Governo pela deterioração na qualidade de vida que se evidencia na insegurança, a elevada inflação e o estado de serviços públicos como a saúde; sustentaram que é necessário não só uma mudança de Governo, senão uma mudança de modelo.

Leopoldo López disse que seguramente o Governo venezuelano tomará a postura que suas declarações são um apelo à violência. No entanto, indicou que não cairão nessa chantagem. "O Governo virá com a chantagem de que se saímos às ruas estamos a apelar à violência (...) o direito de sair às ruas existe desde que os povos são povos. Dizem que se chamamos à rua vai ter violência, essa não é a nossa convocação, nossa convocação é a de encontrar-nos", vincou.

Os dirigentes opositores sustentaram que ante a convocação de sair à rua, em assembleia, estar-se-á entrando numa etapa de riscos que passará por uma maior repressão.

"Os riscos que vemos é como se acentue um processo de repressão para impedir que esta expressão cidadã saia e cresça na rua. Mas isso é empecível, porque é a força da consciência a que estamos estimulando, canalizando, mobilizando e organizando", expressou Maria Corina Machado, quem acrescentou que "a indignação deve converter-se em organização e ação”.

Finalmente, López pediu aos venezuelanos "acordemos e reagimos (...) não nos rendamos, não assumamos uma posição de submissão ante quem nos atropelam".

Vídeo da conferencia de imprensa




Adé Caldeira | Prensa Internacional | prensa@portunoticias.com

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