O Consulado Geral de Portugal em Caracas bateu o recorde de 57.000 atos
consulares realizados em 2013, mais 11,6 por cento que no ano anterior, avançou
fonte consular à Agência Lusa.
"Há uma tendência que já vem de algum tempo para subir muito todos
os anos, com 2013 a quebrar o recorde. Entre janeiro e dezembro (de 2013)
realizámos mais de 57.400 atos consulares, mais 11,6% em relação a 2012, que
era o ano mais forte de sempre, e mais 29,8% com relação a 2011", disse o
cônsul-geral.
Segundo Paulo Santos, "mais uma vez, o que mais subiu, foram os
documentos de identificação, com mais 24,7% de passaportes emitidos" com
relação ao ano anterior.
O diplomata precisou que os pedidos de nacionalidades, registos de
casamento e óbitos registaram nos último anos "uma relativa
estabilidade", mas na sequência de uma campanha realizada em Caracas, o
"recenseamento eleitoral subiu mais de 700%".
O ano de 2013 foi o primeiro "em que se fizeram permanências
(jornadas de atenção) consulares, 22 jornadas em 10 cidades diferentes,
dispersas por sete Estados", disse.
Essas jornadas realizaram-se nas cidades de Guatire, Ocumare del Tuy,
Los Teques, Junquito, Cátia La mar, San Juan de los Morros, Barcelona, Cumaná,
Maturín, La Asunción, nos Estados venezuelanos de Miranda, Vargas, Guárico,
Anzoátegui, Sucre, Monágas e Nueva Esparta.
"Os passaportes distribuídos nestas jornadas são responsáveis por
7,4% do total de passaportes emitidos por este posto consular", precisou.
Questionado sobre quais os meses em que se registou maior movimento
consular, Paulo Santos indicou que "de maio (de 2013) em diante houve uma
maior concentração, mas na segunda metade do ano nota-se que houve um
crescimento muito forte".
Na Venezuela existem oficialmente 600 mil portugueses, número que fontes
da própria comunidade lusa dizem ser inferiores às estimativas comunitárias,
que apontam para 1,5 milhões, incluindo os luso-descendentes que não possuem
dupla nacionalidade.
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