2013 é um ano de
ganhos nas principais bolsas mundiais. A Venezuela é o grande destaque, mais do
que triplicando de valor. Mas os máximos varreram as principais praças
mundiais.
O último ano foi de
recuperação económica na maioria das economias, o sistema financeiro regressou
à normalidade e os investidores reduziram os receios em relação à economia
mundial, à crise de dívida na Europa, aos problemas orçamentais nos EUA.
As bolsas
americanas atingiram máximos históricos. Os índices europeus renovaram máximos
de vários anos e os ganhos foram de dois dígitos.
Mas a estrela foi a
bolsa venezuelana. O principal índice avançou 279%, ajustado a euros. Este é o
segundo ano consecutivo em que a bolsa da Venezuela se destaca. Em 2012 o ganho
foi de 295,21%, o que também foi o mais elevado entre os 94 maiores índices
mundiais.
A seguir à
Venezuela surgem as bolsas do Dubai e de Abu Dhabi, com ganhos de 79% e 56 %,
respectivamente.
Do lado das perdas,
destaque para o índice de Istambul, que perdeu 14%, num final de ano marcado
por uma polémica elevada em torno do Governo e de suspeitas de corrupção e
“quedas” no Executivo devido a este escândalo. A principal bolsa da Turquia
inverte assim de papéis face ao ano passado, período em que foi a segundo praça
que mais apreciou.
Entre as principais
bolsas mundiais, destaque para o Japão, com a bolsa a subir mais de 20% este
ano (ajustado a euros), num período em que a economia começou a recuperar,
conseguindo sair de recessão.
Nas praças
europeias, os ganhos também foram de dois dígitos, com o índice Stoxx600 a
subir 17% e aproximar-se dos níveis verificados em 2008, ano marcado pela
falência do Lehman Brothers e pela crise do sistema financeiro.
Nos EUA, os máximos
são históricos para o Dow Jones e para o S&P 500, com ganhos de 26% e 29%,
respectivamente. Já o Nasdaq avançou 37%, atingindo máximos de 2000.
@PortuNoticias com © Jornal de Negócios | Informação
económica de Portugal
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