A TAP prevê expandir, em 2014, a capacidade de lugares disponíveis e
as frequências dos voos entre Portugal e a Venezuela, disse à Agência Lusa
fonte da transportadora aérea nacional.
"Para o
próximo ano, o planeamento que está efetuado, terá um acréscimo de capacidade.
Eventualmente a partir de Julho iremos ter mais frequências", disse o
representante da TAP para a Venezuela e o Caribe.
Segundo Luís
Garcia, esta expansão está ainda sujeita "a confirmação e autorizações
governamentais, mas advém do aumento de frota" da TAP que "comprou
mais dois Airbus 330, para fazer face à abertura das novas rotas de Belém e
Manaus" no Brasil.
"Com um
aumento de frota, nós podemos vir a beneficiar a rota para a Venezuela, com um
aumento de frequências", disse.
Com relação a 2013,
explicou que o desempenho da TAP na Venezuela tem sido "muito bom, reflexo
do grande aumento na procura, que começou a partir de janeiro deste ano e que
julgamos está associado também ao crescimento do poder de compra do
venezuelano".
"A nossa
comunidade emigrante tem viajado mais do que uma vez por ano também, o que
levou a que tivéssemos que nos adaptar um pouco à grande pressão de trabalho e
à grande procura que existe", disse.
Luís Garcia precisou
que "genericamente", em 2013, houve um aumento de "cerca de 2%
da oferta em termos de lugares" e que a TAP conseguiu, pontualmente,
"com grande colaboração de parte das autoridades aeronáuticas
venezuelanas, as autorizações muito expeditas, para três voos extra, um em
Outubro e dois em Novembro".
"Já não
conseguimos disponibilidade de frota para fazer voos extra em Dezembro, para
além dos que já estavam planeados, que já tem uma oferta extra", frisou.
Por outro lado,
salientou que "o venezuelano, o português e os nossos conterrâneos que
estão cá expatriados, começaram a fazer as suas reservas e o seu planeamento
mais antecipado, para se precaverem realmente, da grande procura que continua a
existir".
"Se esse
perfil vai seguir, o mercado é que o vai decidir. Neste momento a procura é
grande já para o próximo ano. Nós temos já ocupações superiores a 50 e 60% e
estamos a falar de Setembro e Outubro do próximo ano, portanto quase com um ano
de antecipação", disse.
No seu entender
essa procura é "fruto também de alguma limitação na capacidade, ou seja
na, oferta de lugares de todas as companhias europeias que estão a operar para
a Venezuela"
"O mercado
para viagens internacionais está a crescer a dois dígitos, entre 25 e 28% e a
oferta não cresce ou cresce muito limitadamente entre os 2 e os 3%. É natural
que ao haver uma pressão maior sobre a procura, sobre os lugares (disponíveis),
as pessoas que querem realmente viajar começam a antecipar mais a compra e a
planear com antecedência as suas viagens", concluiu.
© Felipe Gouveia | Agencia de
noticias LUSA
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