[14/02/2014] Milhares de estudantes saíram às ruas da capital venezuelana para
protestar contra o Governo.
Deslocando-se a poucas centenas de metros do local onde um jovem
opositor morreu, os estudantes queixavam-se da violência governamental e da
opressão.
“Quem somos nós? Estudantes! O que queremos? Liberdade!”, gritavam, sem
suscitar resposta policial visível na Praça Altamira, um tradicional local de
protestos antigovernamentais em Chacao, Caracas.
Um dia antes, milhares protestaram contra o aumento do crime, da
inflação e da escassez de bens alimentares no maior desafio a Nicolás Maduro, desde
que este tomou posse, em 2013.
O protesto levou o Presidente venezuelano a aludir a tentativa de golpe
de Estado e garantiu que não seria derrubado.
O seu Governo apelou à realização de manifestações “antifascistas”, mas
a adesão foi fraca.
O principal líder da oposição, Henrique Capriles, asseverou que falar em
golpe não fazia sentido.
“A expressão das pessoas não é um golpe de Estado. Um civil não faz
golpes de Estado”, disse Henrique Capriles, que concorreu contra Nicolás Maduro
nas presidenciais de 2013.
“Vamos canalizar o descontentamento, mas não vos vou mentir, não há
condições para a saída do Governo”, disse aos jornalistas, ao condenar os
confrontos entre manifestantes anti e pró-governo.
0 comentarios:
Que opinas deste artigo?
Diz-nos o que pensas...