O Presidente da
Venezuela afirmou que o seu Governo está disponível para retomar o diálogo com
os Estados Unidos numa base de “respeito mútuo” para caminhar para uma “relação
positiva” entre os dois países.
“Sobre o fundamento
básico do respeito, é possível retomar os temas conversados” pelos responsáveis
das pastas das relações exteriores, disse Nicolás Maduro numa referência a um
encontro em junho passado entre o Secretário de estado norte-americano, John Kerry,
e Elías Jaua, titular da pasta das relações exteriores no Governo da Venezuela.
Apesar da
disponibilidade, Maduro condiciona o regresso ao diálogo recusando novos
incidentes como a proibição do Governo de Barack Obama à passagem do avião
presidencial venezuelano no espaço aéreo dos Estados Unidos, como aconteceu em
setembro quando Maduro se deslocou à China.
Para Nicolás
Maduro, os Estados Unidos terão de entender que a Venezuela é um “país
verdadeiramente independente” e considerou algumas posições norte-americanas
como “infantis”.
A Venezuela e os
Estados Unidos mantêm as suas embaixadas a nível de encarregados de negócios
depois de, no final de 2010, terem ficado sem embaixadores.
Nos últimos meses a
Venezuela cancelou em duas ocasiões iniciativas para manter o diálogo com os
Estados Unidos em reações a comentários de funcionários norte-americanos que
considerou serem uma ingerência.
Em setembro
voltaram a tocar um ponto baixo de relacionamento quando Nicolás Maduro
expulsou três funcionários da embaixada norte-americana em Caracas por suspeita
de intervenção em assuntos internos.

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