A taxa de
desemprego em Portugal caiu em novembro de 2013, pelo nono mês consecutivo,
para os 15,5%, sendo a quarta maior descida a nível europeu face ao mesmo mês
do ano anterior, revela o Eurostat.
Segundo o gabinete
oficial de estatísticas da União Europeia, em novembro, a taxa de desemprego na
zona euro manteve-se estável nos 12,1%, (19,241 milhões de pessoas) tal como na
União Europeia, que voltou a registar 10,9% (26,553 milhões de pessoas).
Os dados do
Eurostat mostram que, apesar de uma das maiores reduções homólogas, de 17% para
15,5% entre novembro de 2012 e de 2013, Portugal continua a ter a quinta taxa
de desemprego mais elevada da União Europeia, apenas atrás da Grécia (27,4%),
da Espanha (26,7%), da Croácia (18,6%) e de Chipre (17,3%).
A Irlanda registou
a maior queda homóloga da taxa de desemprego (de 14,3% para 12,3%), seguindo-se
a Letónia (de 14% para 12% do terceiro trimestre de 2012 para o de 2013) e a
Lituânia (de 13% para 11,3%).
Neste boletim, o
Eurostat reviu ainda em ligeira baixa o valor da taxa de desemprego em Portugal
para outubro de 2013 (de 15,7% para 15,6%).
Ainda em termos
homólogos, a taxa de desemprego aumentou em catorze Estados-membros e baixou
noutros catorze, tendo os maiores aumentos sido observados em Chipre (de 13,3%
para 17,3%), em Itália (de 11,3% para 12,7%), na Grécia (de 26% para 27,4%
entre setembro de 2012 e de 2013) e nos Países Baixos (de 5,6% para 6,9%).
As taxas de
desemprego mais baixas verificaram-se na Áustria (4,8%), na Alemanha (5,2%) e
no Luxemburgo (6,1%).
Em relação à taxa
de desemprego jovem, Portugal registou em novembro o quinto valor mais elevado
(36,8%) entre os países europeus com dados disponíveis, apenas atrás da
Espanha, da Grécia, da Croácia e da Itália.
O gabinete de
estatísticas comunitárias refere que em novembro havia 5,661 milhões de jovens
(menos de 25 anos de idade) desempregados na União Europeia e 3,575 milhões na
zona euro.
As taxas de
desemprego jovem mais reduzidas foram registadas na Alemanha (7,5%) e na
Áustria (8,6%) e as mais elevadas em Espanha (57,7%), na Grécia (54,8% em
setembro de 2013) e na Croácia (49,7%).
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